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Flores em balsas juntam-se, com o advento do carrinho que as leva; prestes a partir, ambos. Cores não amenizam a tristeza que versa e reveza de corpo em corpo; cenário, onde pássaros se alimentam ao lado, da caída, agora lembrada rosa, ela, tão bela com a liquidez do ocorrido que nos leva ao início. Longe no que tange asfalto e ruas propensas a carros; pelo descrito, é visto que cemitérios convencionais não convém. Sinto o ar exalado em movimento, como perfume, por cada alma, por céus transtornados que olham a água carregar a ausência, de distintas formas, de uma e as fazem, em fins, que nunca se encontram; mas por ela cantam os afinados, juntos, como se houvesse um feriado não-obrigatório; no lugar, uma obrigação com as flores e folhas que lá enfeitam ano a ano, como uma festa na floresta silenciosa em frente ao lago. Não há cálice a essa hora; por outro lado, pouco lodo para muita chuva, o que há é o que se evita, fugir do cantar para que esse dia não seja lembrado, dessa forma. Seguram a ponta, buquês prontos sobram, não só a beleza do local vigora ao ponto de o encontro com o mesmo ser uma afronta a qualquer tipo de viagem, a qualquer tipo de presente que não se encaixe em quem aqui passou, ou que não apresente nada perto, como visto. Ontem, não estar aqui seria uma ausência, todos os dias, mas hoje não; é um tempo, um marco, onde sopra o vento e o outono nunca acaba; e sempre que uma folha cair, que o céu desabar em água, eu lembrarei de você, mesmo que eu nunca tenha lhe conhecido.

~ em memória de...

E

no 

início 

houve 

silêncio